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O senhor Escolar convocou o Pepe.
Sem ponta de xenofobismo bacoco, nem sequer barroco, acho mal.
A ver, uma selecção é supostamente, o conjunto dos melhores jogadores daquele pais. Ou seja, nascidos, criados, etc e tal naquele mesmo pais.
Mal ou bem, deve ser essa a selecção. Ganhe ou perca, é o resultado daquele conjunto de jogadores. Não faz sentido nenhum, que um individuo que esteja em Portugal há 4 ou 5 anos, ou lá o que diz a lei, esteja apto a representar a nação.
O individuo ainda não passou tempo suficiente em repartições públicas, ainda não teve tempo de aprender a queixar-se a toda a hora, ainda não sabe fazer um cozido á portuguesa em condições, ainda não sabe assobiar o Chico Fininho. Um gajo que passa 2 anos na Madeira e mais 2 no Porto, deve estar no minimo confuso.
Independentemente do valor do jogador, a história de ser mais valia ou não, sequer serve como argumento, tanto faz ser o Ronaldinho Gaucho como o Stepanovic ou o Chicabala; é deturpar a verdade desportiva que neste caso se aplica a competições entre paises.
O mesmo serve para o Francis Obikwelu, que até é bom moço e o camandro, ademas todo o meu povo se ilusionou quando viu o jovem trolha a correr com a bandeira nacional enrolada, são imagens sempre bonitas pá que puxam á lagrima. Sucede que o bom do Francis, não foi concerteza buscar aqueles genes corredores ali para os lados de Alcobaça, aquela máquina foi montada com peças made in Nigeria, logo e aqui está a conclusão; deturpa a verdade desportiva. Portugal, mas é que nem daqui a 100 anos teria um corredor daqueles capaz de disputar medalhas nos 100m.
Portanto, tecnicamente falando, acho mal, o que como é sabido vai ter um peso do catano na sociedade portuguesa.