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hotel das letras_

Atención; Estación en curva! Al salir, tenga cuidado para no introducir el pié entre coche y andén.

Atención; Estación en curva! Al salir, tenga cuidado para no introducir el pié entre coche y andén.

hotel das letras_

30
Abr07

hangar one

j-adn

Hangar One Scottsdale, Arizona. Hangar One, a private aviation club at the Scottsdale, Arizona airport, is a cutting-edge facility and an unprecedented design project. Tihany Design’s first major architectural commission, in collaboration with Swaback Partners of Scottsdale, was custom-built for a local businessman who’s also a pilot and a flight enthusiast. Hangar One is a whimsical array of structures, shapes, and forms that combine to create a striking visual and sensorial architectural complex. The sophisticated private club facilities were designed for use before and after members’ flights and include two hangars, four lounges, entrance lobby, vintage car gallery, entertainment annex, aviation shop, catering facilities, offices, and restrooms. aqui
26
Abr07

o meu sonho

j-adn
...o meu sonho era apresentar o festival da escanção em directo das Caves Aliança em parceria com a Isabel Angelino.

Talvez um DJ de música clássica subisse ao palco e nos agredisse com partituras inacabadas. Pegaria num lapis de cera amarelo e desenharia um falo, para provocar as massas. Isso, o DJ seria um provocador.

Teriamos bailarinas obesas e anões á pancada nos intervalos, deixando o sorteio do Fiat Panda para a última parte, altura em que a tômbola dos cupões feitos de cortiça pegaria fogo.

Nem vale a pena chamar os bombeiros.
25
Abr07

Afinal foi engano, desculpe

j-adn

Por estranho que pareça, em Espanha não se festejou o 25 de Abril. Nem houve feriado, nem cravos na lapela, tampouco desfile na Castelaña. Questionam-me alguns compañeros hermanos, que tanto festeja o nosso povo. Conto a história da revolução, dos cravos, da falta de sangue, das chaimites. História devidamente condensada e servida com o devido patriotismo exacerbado.
Estranham porém a falta de sangue. Talvez por habituados a conviver com o dito de tempos a tempos fruto de estilhaços diversos, custa-lhes a crer que se derrube um regime sem sangue.

Dando largas á estupidez, regozijada na vingança da falta de connaissance sobre seus vizinhos, decidi glamorizar a contenda, explicando-lhes que na altura devido á moda vigente de calças á boca de sino e camisas de flanela aos quadrados, tornava-se incrivelmente dificil andar á porrada. A moda não facilitava a destreza de movimentos, sendo os sapatos de tacão outro natural impedimento para corridas no asfalto conforme exigiam as batalhas campais.

Era por isso natural, que conhecendo esta fraqueza ambas as partes, em altura de combate rapidamente chegassem a consenso, pois nenhum queria dar parte de fraco e mostrar-se ao inimigo batendo solas de tacão alcatrão fora, esperneando em bainhas elefantescas.
Para mais, conta a lenda que as fartas cabeleiras e bigodes eram não mais que um ingodo para distrair a atenção das farpelas, contando igualmente com boinas e outros acessórios afins de diversão.

Contei-lhes ainda que ao chegar ao Carmo, o nosso bravo Capitão apercebeu-se que se esquecera de mandar atestar a chaimite, restando-lhe menos que um quarto de depósito, portanto já insuficiente para subir á Praça de Espanha rumo á Mobil. Como na altura, ainda não tinham inventado a Assistência em Viagem á Chaimite, o nosso bravo Capitão viu-se obrigado a mandar estacionar a viatura por ali, fazendo depois o alarido que se conhece. Os impropérios do nosso Capitão dirigiam-se não só ao Furriel de serviço que se esquecera de atestar o depósito á saida de Santarém, como igualmente ao motorista não poupando a sua santa mãe, por agravar a situação enganando o caminho rumo á Costa da Caparica, vendo agora sua tarde de veraneio arruinada num beco lisboeta.


Ao ouvir a gritaria, o já duro de ouvido Presidente do Concelho julgou tratar-se de uma revolução, rendendo-se imediatamente ás ofertas de pancada. Foi assim, o velho sacripanta, a caminho do Brasil, onde tinha anteriormente adquirido um time-share em Manaus, vivendo o resto dos seus dias nos braços da sua amante amazona de seu nome Madinuza Aparecida, fazendo uns bicos aqui e ali a fim de descolar uma grana prós minos cumê, que tinham uma fome esgraçada quando raiava as hora do rango.

* Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade é uma merda de uma coincidência.
24
Abr07

um bafo destes

j-adn

Chega o verão a uma cidade como Madrid, e inevitalvelmente para gente habituada a ter o mar como horizonte adquirido, a falta de água em redor toma proporções de ansiedade fóbica. As ondas de calor misturadas em alcatrão latejante, enquanto derretemos em escadarias cinzentas de metro, levam um individuo a considerar qualquer bilhete de avião barato rumo ao desejado azul.
Sem mais por onde escolher, opto pelos hábitos madrileños igualmente aplicáveis em outras capitais similares, de recorrer aos parques ao final de dia. Não é a mesma coisa. A relva não é areia, e os lagos artificais não são água a sério. Tento. Realmente tento, e por fracções de tempo escorro a poluição pulmões fora recostado nas sombras. Mas o Parque Del Oeste não é o Guincho, nem o Parque do Retiro é Carcavelos. A comparação barata soa a tomar gelado da Menorquina sonhando com um cone do Santini.
Enfim, sabendo ao que vinha, cedo ou tarde convenço-me que tenho de aproveitar o que de melhor tem esta tierra, desvalorizar os contras, guardando para as escapadas ao burgo essas pequenas vinganças. Sabores que não fazem sentido noutras alturas, desejos que temos quando nos privamos deles.
Dessas escapadas, ficam quase sempre resquícios de exageros; tendo sempre o tirano relógio a contar desde que piso solo luso, peco por excesso em quase tudo o que faço, pois a vontade de fazer tudo e estar com todos sobrepõe-se á racionalidade. Mas esse é uma questão, que não tenciono resolver tão depressa.
20
Abr07

a oeste nada de novo

j-adn
Sinceramente desiludiu-me a cassete enviada para a NBC, pelo encartado parvalhão que desatou aos tiros lá para os lados da Virginia. Desilusão não só pelo acto em si, demonstrador óbvio e esperado da razão base de 90% destes actos - protagonismo/afirmação -bem como pelo conteúdo, ou melhor a falta dele. Esperava um jovem cheio de problemas, com mãe drogada e pai travesti, com ligações á máfia chinesa, ás triades, a movimentos terroristas, enfim algo que fosse minimamente plausível como justificação de uma acto injustificável. Um sofredor, se não apenas socialmente, pelas tortuosidades da mente, um buscador de verdades ináuditas buscando sentido num plano de inexistência, um fatalista desajustado com tendências suicidas...
Nada, nicles, nem uma frase inteira com nexo. Rien de rien. Teorias de conspiração sobre o cosmos e a estratosfera, comparado-se finalmente a jesus cristo. As if!
Afinal o puto era apenas estúpido.

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