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Mai07
banda sonora
j-adn
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O silêncio. O direito ao silêncio.
O porquê dos phones? Porque muitas vezes o ruído envolvente é insuportável, e ao ser obrigado a escutar sempre algo, que ao menos esse algo escolha, elija, aceite.
Das terriveís baladas de centro comerciais...
ao som dos travõs do metro, ás buzinas, á sujidade das chamadas em espera, ás batidas como pregos que saltam dos phones do oleoso chaval que acaba de entrar.
Desço a rua com Leonard Cohen, passo entre Bilbau e San Bernardo com Tom Waits, como uma sandes com Miles Davis. Paguei eu a conta, o Charlie Parker não tinha dinheiro.
Encontro Carla Bruni atrás de uma bilheteira ferrujenta, em conversa libidinosa com Jorge Palma que nos confidencia sentir ciúmes de Jacques Brel e de Nina Simone.
- É normal, grita Jeff Buckley enquanto desmaia ao som de Hallelujah.
Passa ao largo Vinicius de Moraes enrolando uma partitura que mais tarde fumará com Caetano, trocando telefones com Zeca Afonso e Billy Joel que
avançam alcatrão fora ao leme de um barco ao som de "My name is nobody" de Enio Moricone em mais um épico de Henry Fonda e Terence Hill.
The End.
O silêncio. O direito ao silêncio.
O porquê dos phones? Porque muitas vezes o ruído envolvente é insuportável, e ao ser obrigado a escutar sempre algo, que ao menos esse algo escolha, elija, aceite.
Das terriveís baladas de centro comerciais...
ao som dos travõs do metro, ás buzinas, á sujidade das chamadas em espera, ás batidas como pregos que saltam dos phones do oleoso chaval que acaba de entrar.
Desço a rua com Leonard Cohen, passo entre Bilbau e San Bernardo com Tom Waits, como uma sandes com Miles Davis. Paguei eu a conta, o Charlie Parker não tinha dinheiro.
Encontro Carla Bruni atrás de uma bilheteira ferrujenta, em conversa libidinosa com Jorge Palma que nos confidencia sentir ciúmes de Jacques Brel e de Nina Simone.
- É normal, grita Jeff Buckley enquanto desmaia ao som de Hallelujah.
Passa ao largo Vinicius de Moraes enrolando uma partitura que mais tarde fumará com Caetano, trocando telefones com Zeca Afonso e Billy Joel que
avançam alcatrão fora ao leme de um barco ao som de "My name is nobody" de Enio Moricone em mais um épico de Henry Fonda e Terence Hill.
The End.