Um campónio em Paris
Ah la France... onde até as crianças falam francês...
No mais, maravilhei-me com a qualidade dos Táxis em Paris, (sintomático do proletariado) onde qualquer Chrysler pode ser transporte público, e por um preço muito superior aos dos bilhetes de avião podemos ficar horas atascados no trânsito enquanto assistimos ao rodar do taxímetro. Sublime.
Em qualquer pizzaria de esquina, podemos sentir a magia de Paris, ou pelo menos assim nos parece após apresentação da respectiva conta, pois só por magia uma puta duma pizza e uma cerveja valem a módica quantia de 40 euros. (brejeirice)
Comprovei que atravessar os Champs Elysees ébrio, tem o mesmo efeito que em qualquer outro lado do mundo, pois as luzes mexem-se igualmente depressa e os passeios desviam-se assim que lhes chegamos as solas dos penantes. A única diferença neste caso foram os impropérios dos trauseuntes que eram debitados com sotaque de Jean Reno. ( este campónio foi para Paris embebedar-se em vez de se perder na atmosfera cultural da cidade? Foi. O gajo não tinha tempo para mais. Na vida há que fazer escolhas...)
Jean Reno é indubitavelmente uma das maiores invenções do cinema francês, mas sobre isso falaremos mais á frente, a seguir a Francis Veber.
O metro corre para o mesmo lado que em Lisboa, e isso agradou-me sobejamente, pois os madrileños, essa raça canidea, tem por hábito botar as composições a andar em sentido contrário concerteza só para provocar. Ainda por cima pouco originais, pois há anos que as aventesmas dos ingleses granjeiam o cimeiro ódio mundial com o imbecil hábito de colocar o volante no assento do condutor, e de se fazerem passear alegremente em sentido contrário pelas vias.
(carla bruni - made in france)
Hoje ficamos por aqui, nos próximos capitulos, " Um campónio em Deauville", assim o tempo permita a este horácio. Talvez volte ao tema Paris, assim encontre assunto de relevo, ou talvez não.